É uma espécie carismática endêmica da Mata Atlântica costeira do estado do Rio de Janeiro, a distribuição geográfica original do mico-leão dourado abrangia formações silvestres na Baixada Fluminense, porém os processos de destruição e ocupação irregular do bioma atlântico conduziram à transformações das exuberantes matas em fragmentos florestais ameaçados, acabando com o equilíbrio ambiental expondo essas populaões ao risco de extinção. Atualmente sua distribuição encontra-se restrita aos municípios de Silva Jardim e Casimiro de Abreu, onde encontra-se inserida a Reserva Biológica Poço das Antas.
São primatas com pelagem dourada e pele mais escura na face dos adultos e mais claro nos jovens, no pescoço possui e puma espécie de juba dourada, que origina sua designação popular "leão dourado". Podem chegar até 60 cm de comprimento da cabeça à cauda. O adulto pesa entre 360 a 710 g e podem viver até 15 anos em seu habitat natural. Apresentam hábitos diúrnos, se alimentam de frutas, insetos e pequenos invertebrados que "catam" em epífitas e nos trocos das árvores. Para dormir utilizam-se dos ocos de árvores ou densos emaranhados de vegetação, aconchegando-se uns sobre os outros. Geralmente formam grupos de 6 ou 7 micos, mas podem variar de 3 a 11 indivíduos, que deslocam-se em média 1,5 km por dia, chegando a dominar uma área média de 45 hectares. São monogâmicos e podem se reproduzir uma ou duas vezes ao ano
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